Gols da partida, narração de Luis Roberto. Cena 1: Antes do início do jogo, Raymond Domenech caminha sozinho até o centro do gramado e fica alguns minutos olhando em volta, para as arquibancadas do estádio Royal Park. Cena 2: Gourcuff sobe de cabeça, acerta com o cotovelo o queixo de Sibaya. Leva o vermelho e sai sem mostrar emoção nenhuma. Cena 3: O jogo termina, a França está eliminada e os jogadores deixam o campo como se fosse o fim de uma partida comum. O enredo da eliminação francesa na Copa do Mundo foi esse. Fim melancólico, sem emoção. Quem acompanhou a história de Raymond Domenech e seus jogadores no Mundial de 2010 não se surpreendeu. A África do Sul venceu por 2 a 1, em uma festa para a fanática torcida local. A maior responsável pelo resultado, no entanto, foi a rival. A França voltou a jogar mal. Faltou empenho. Faltou comprometimento. Enfim, faltaram as mesmas qualidades que faltaram ao time nas duas primeiras partidas. E isso é natural. Na derrota para o México, Anelka ofendeu Domenech no intervalo. Dois dias depois, voltava para a França. O elenco, então, se revoltou contra a dispensa. Os jogadores não quiseram treinar, fizeram um motim – você pode conferir no álbum em quadrinhos toda a crise francesa. O treinador, para o último jogo, mudou meio time. Saíram, além de Anelka, Govou, Malouda, Abidal eo capitão Evra — Toulalan estava suspenso. Entraram Ginac, Cisse, Clichy, Squilacci, Clichy, Gourcuff. Mudaram os nomes, o panorama ficou o mesmo. Aliás …
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